O poder da amizade na adolescência
Terminada a infância, os filhos querem mais é trocar de turma porque os pais e a família já não bastam como
companhia para eles. Essa é a hora de eles começarem a conquistar vida própria, de iniciarem a construção de suas
privacidade, de darem os primeiros passos rumo à independência e à liberdade possíveis do mundo adulto. Mesmo
que os filhos tenham um grupo de amigos que se freqüenta desde muito cedo - o que tem ocorrido bastante no
mundo atual- , é só a partir do início da adolescência que esse processo de estabelecimento de vínculos fora da
família se consolida de fato.
Nunca é demais lembrar que a presença firme e tuteladora dos pais ainda é imprescindível na vida dos filhos,
acima de tudo por meio de palavras e condutas que orientam, limitam, impõem e reafirmam as regras e normas de
vida que são valorizadas no convívio familiar. Ao mesmo tempo, é nessa fase que os pais devem iniciar o processo
de substituição das imposições por propostas e sugestões naquilo que diz respeito à vida do filho.
Entretanto esse é um processo longo, que apenas tem sua largada nessa fase e deve terminar lá pelos 17 ou 18
anos a fim de precipitar a autonomia e a maturidade. Agir com urgência ou impaciência e abortar o processo ainda
em andamento prejudica sua chance de bom termo.
Muitas coisas os jovens devem aprender com educadores escolares e pais nessa fase, e hoje vamos conversar a
respeito de uma delas, que é crucial para que eles tenham um norte nos relacionamentos que passam a ter com
seus pares de geração: as relações de amizade. A respeito das relações de coleguismo e das impessoais e
incidentais, falaremos em outra oportunidade. Num mundo em que se aponta a popularidade - ser conhecido por um
grande número de pessoas- como característica social das mais cobiçadas e reveladoras de prestígio, nada mais
importante e necessário do que esse tema na educação.
Muitos fatores têm contribuído para que os jovens tenham um conceito pouco sólido a respeito da amizade, já
que quase todas as pessoas com quem eles se relacionam são chamadas de amigos. Talvez o mau hábito de pais e
professores de, desde que a criança é bem pequena, nomearem como amigos todos os colegas de classe, de prédio
ou de clube, por exemplo, tenha um grande peso nessa história. O fato é que eles não têm em conta como amigos
apenas aqueles a quem eles querem bem e a quem têm grande consideração. Então, eles precisam saber que nem
todo relacionamento é de amizade.
Fazer amigos é uma escolha, se bem que viver sem amigos talvez torne a vida mais árdua do que já é ou, quem
sabe, até impossível de ser vivida. Amigo não deixa de ser um recurso para fazer frente às vicissitudes da vida. E os
jovens precisam aprender que tal escolha traz compromissos: de disponibilidade, de dedicação, de generosidade, de
tolerância e de lealdade, entre outros.
Fazer amigos ajuda a combater a ideologia consumista de nosso tempo, que pega tão pesado com os jovens, já
que ter amigos subverte a lógica do consumo. Quem cultiva amizades entende que mais importante do que ter o
poder de ter algo é ter alguém ao lado, poder contar com alguém.
Ao despedir- se da infância, o jovem se depara com uma grande empreitada: saber quem é, reconhecer o outro e
suas diferenças e respeitá- lo. Essa é uma questão das mais importantes do início de adolescência, que
acompanhará o jovem pelo resto da vida, pois as relações de amizade são um campo fértil de experimentações que
contribuem de forma criativa para essas descobertas.
Tudo isso e muito mais os jovens podem aprender se pais e escolas, principalmente, contribuírem para que eles
encarem a amizade como um valor. Mas, pelo jeito, temos é colaborado para que tal questão seja cada vez mais
banalizada.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)
(texto recebido de Lúcia pela lista Filosofia Espírita para crianças )
MINHA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO
Eu acho que a amizade na adolescência é muito importante,tanto para as escolhas erradas e irresponsáveis com Deus ou mesmo com os pais deste adolescente como também com as escolhas responsáveis e maduras feitas pelo adolescente para com Deus para com seus pais e para com o seu futuro tanto espiritual quanto profissional e financeiro,porque se o adolescente faz uma escolha errada e escolhe os amigos errados pode entrar no mundo das drogas ou ter filhos antes do tempo previsto por Deus,ou mesmo virar um encosto para seus pais com a desculpa de que não sabe o que fazer e que vai procura um emprego, mas acaba não fazendo nenhuma das coisas,e sendo sustentado pelos pais algumas vezes roubando os próprios pais.Por isso acho que uma escolha errada que o adolescente faz na amizade reflete não só no futuro, mas no presente,enquanto for adolescente,mas,se o adolescente faz a escolha certa e escolhe os amigos certos aqueles amigos que são responsáveis,estudiosos e inteligentes talvez,aqueles amigos que serão alguém no futuro
profissionalmente e espiritualmente,para que esse amigo de bons exemplos,mas não só bons exemplos,também bons conselhos para que o adolescente ande no caminho certo e seja alguém na vida longe de drogas ou de um futuro ruim.
Resumindo eu acho que a amizade na adolescência de um adolescente e muito importante.
LEMBRETE:escolham a amizade certa,nem tudo que e bom é o certo,nem tudo que é muito fácil dá certo,ás vezes precisamos fazer escolhas difíceis para não cair em siladas,todas as nossas ações têm preço,sendo um preço bom ou ruim a pagar.
( autor:Jhonatan Paulo trabalho,de redação.Escola Batista Shalon)
achei muito legal.
ResponderExcluirnao so por que foi eu quem fiz. Mas por que,
mostra a realidade do assunto de hoje e o que realmente acontece com amizades na adolescencia,dentro ou fora do mundo real previsto por Deus,O SENHOR DOS SENHORES!!
jhonatan.